O Uso de Geotecnologias na Fiscalização Ambiental para Fins Militares: Estudo de Caso na Unidade de Policiamento Ambiental do Parque Estadual do Desengano – RJ

por José Oliveira publicado 20/05/2016 08h33, última modificação 17/12/2019 14h27

Professor D.Sc. José Augusto Ferreira da Silva.

Nos últimos anos, os “céus” de todo o mundo vêm recebendo veículos aéreos não tripulados (VANTs) dos mais variados tipos e tamanhos, para os mais diversos tipos de finalidades. São associados a estes equipamentos tecnologias de sensoriamento remoto, de vídeos, equipamento para monitoramento ambiental entre outros. As iniciativas de uso tem se “esbarrado” em aspectos legais e de segurança. O trinômio: Sensoriamento Remoto - Sistemas de Informação Geográficos – Mapas Colaborativos vem gerando, na atualidade, uma grande diversidade de produtos para apoio ao monitoramento do ambiente. Acredita-se que os VANTs de pequeno porte podem ser incorporados na prática de policiamento ambiental, considerando a diminuição dos custos operacionais, segurança, por não levar pessoas embarcadas, agilidade e eficiência na tomada de decisão entre outros aspectos. Diante desse cenário, buscou-se com esta pesquisa, desenvolver um estudo sobre o uso de geotecnologias (VANTs, SIG e Mapas Colaborativos) na fiscalização ambiental para fins militares com estudo de caso na Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, no Comando de Policiamento Ambiental (CPAm) com destaque para Unidade de Policiamento Ambiental (UPAm) do Parque Estadual do Desengano. As estratégias metodológicas adotadas foram pesquisa exploratória de gabinete, entrevistas qualificadas com informantes chaves, passando por experimentação, análise de comportamento e desenvolvimento de habilidades necessárias ao manuseio e operação de VANTs. Detectou-se alguns problemas no processo de decolagem e aterrissagem dos VANTs, considerados os dois momentos mais críticos. Manutenção e treinamento de pessoal e custos verso benefícios dos equipamentos também foram priorizados. Com o uso de Mapas Colaborativos empregando Sistemas de Informação Geográfica (SIG) no Parque Estadual do Desengano (RJ) busca-se aprimorar aspectos metodológicos para o emprego dessas geotecnologias à realidade da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.

In recent years, the skies from around the world have been receiving unmanned aerial vehicles (UAVs) of various types and sizes and for different purposes. These devices are embarked with remote sensing technologies, videos, equipment for environmental monitoring and more. The use of these devices has been “stiff necked” in legal and security barriers. The triad: Remote Sensing - Geographic Information System - Collaborative Maps has generated, at present, a wide range of products to support environment monitoring. It’s believed that small UAVs can be incorporated in the practice of environmental policing, considering the reduction in operating costs and security, due to not taking people on board, agility and efficiency in decision making and so on. Given this scenario, the research sought to develop a study on the use of geo-technology (UAVs, Geographic Information Systems-GIS and Collaborative Maps) on environmental enforcement for military use with a case study for the Military Police of Rio de Janeiro State in its Environmental Policing Department (CPAM), highlighting the Environmental Policing Unit (UPAm) of the Desengano State Park. The methodological strategies adopted were local exploratory research, addressed surveys on specific targets, experimentation, behavior analysis and development skills needed for handling and operation of UAVs. It turned out that taking off and landing UAVs were considered the two most critical problems in the process. Maintenance, personnel training and cost benefits of each equipment were also prioritized. The use of Collaborative maps with GIS in the Desengano State Park (RJ) seeks to improve methodological aspects for the use of geo-technologies as a reality for the Military Police of the State of Rio de Janeiro.

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